quarta-feira, 24 de julho de 2013
SENTA QUE LA VEM CONVERSA - PARECE QUE FOI EM OUTRA VIDA!
PARECE QUE FOI EM OUTRA VIDA
Por Iara de Oliveira Rocha.
A neurolinguística cita que existem 4 fases do saber:
1 - Você não sabe o que não sabe.
2 - Você sabe o que não sabe.
3 - Você sabe que sabe.
4 - Você não sabe mais o que sabe.
Eu explico, vamos supor que você queira ser piloto da força aérea .
1 - Você ainda não sabe tudo que terá que aprender, os cursos, exames etc.
então você se informa.
2 - Você se informou e já sabe o que não sabe e precisa para aprender.
então você faz os cursos e aprende.
3 - Você no início saberá e racionalizará todos os procedimentos que você já
aprendeu para levantar voo .
4 - Digamos que faça isto faz tanto tempo que já introjetou o conhecimento
e muitos procedimentos já serão executados de maneira automática.
Esta semana particularmente estou sendo questionada sobre vários aspectos
do meu conhecimento, da minha vida, que já estão tão introjetados na minha
estrutura psicológica, que sou obrigada a parar pensar, montar uma estrutura
para responder. É engraçado, muito engraçado. Tive uma vida sempre tão
intensa em cada fase que passei, que cada etapa para mim parece uma outra
vida, já me transformei tanto, já evolui tanto que acontecimentos passados,
parecem um filme que assisti mas nem aconteceu comigo. Fui criança quando
era para ser criança, fui adolescente quando era a fase de adolescência, fui
universitária no mais amplo que a expressão vida acadêmica possa expressar.
Fui ficando adulta, fui esposa, sou mãe com cada fase da maternidade; mãe de
bebes, mãe de adolescentes, agora sou mãe de adultos. E cada mãe destas
que eu fui não foram as mesmas. Sei que pode parecer esquizofrenia mas garanto
que é apenas a sapiência de que a mãe evolui com os filhos. Hoje sou uma
mulher madura que não se trocaria por mim mesma em qualquer idade; cada
uma das "Iaras" que eu fui me transformaram na Iara que sou hoje, e que é
feliz e que está aproveitando esta idade.
O mesmo acontece com meu conhecimento espiritual, psicológico, intelectual.
Sempre fui uma buscadora, sempre fui e continuo sendo inquisidora, curiosa,
sem preconceitos para averiguações. Tá certo, eu sei nasci numa casa que
prezava e incentivava o conhecimento, com pais e irmãos, tios e primos
amorosos e evoluídos, com cunhadas que se agregaram a família que eram da
mesma forma. Sou imensamente grata a estes seres humanos de luz que tive
o Dharma de conviver. (Dharma - é um carma de crédito, aquilo que você fez
de bom que confere merecimento.) Deus definitivamente me queria deste
jeito por todas as questões que tive durante meu aprendizado.
Domingo como sou uma Wicca também, começaram a me fazer perguntas sobre
rituais, com terminologias e eu ria. Tentei explicar não sol da tradição da lua que
precisa de Mestres específicos que faz rituais e coisas e tais. Sou da tradição
do sol que aprende invariavelmente com a vida, e com os mais variados mestres
que o universo foi escolhendo para mim em cada fase da minha jornada.
A mim pareceu que a pessoa tenha achado a resposta meio fraudulenta, mas
paciência, não tenho o hábito de impor absolutamente nada porque se Deus em
sua grandeza e glória nos deu livre-arbítreo quem sou eu para impor qualquer
coisa. Hoje me perguntaram, você é católica. E fui obrigada a responder também.
Novamente a pessoa me olhou como quem olha para alguém com alguma defasagem;
aí tentando me explicar fiz uma retrospectiva: A única terminologia que me cabe
é Espiritualista Universalista. Aí lembrei do Mestre Confúcio que ao meu ver acertou
em cheio na seguinte explicação:
"Havia um Rei muito sábio, com um reino muito próspero, e junto deles vários Magos
que um dia estavam brigando entre si sobre quem estava certo a respeito de Deus. O
Rei assistindo aquela discussão patética pediu que um escravo levasse um elefante ao
pátio do palácio. Vendou os magos os levou para fora e posicionou um na tromba do
elefante, outro no rabo, outro na pata, um na barriga, outro na cabeça e pediu um a um
que ainda vendados descrevessem o que estavam tocando. Óbvio que cada um
descreveu a parte que conseguia tocar. Então o Rei tirou-lhes as vendas e disse
o que vocês me descrevem são as religiões, ou seja a parte de Deus que conseguiram
tocar ou perceber. Porém Deus é este grande elefante.
Já estudei tanto, pesquisei tanto, que de cada coisa que aprendi tirei sua essência hoje
sou tudo, sou o todo, não pode mais ser desmembrado por mim, enxerguei o elefante.
E gosto dos rituais litúrgicos católicos, da doutrina kardecista, de várias ideias do
hinduísmo, das wiccas, dos budistas, gosto dos filósofos, dos grandes pensadores ateus,
de algumas partes do judaísmo, do sufismo (lado místico do Islã), da Grande Fraternidade
Branca, da filosofia cigana, do xamanismo, sou louca por um atabaque, das ciências
alternativas, da neurolinguística. Enfim, gosto de tudo que evolua. e
SIM SOU MARIANA, então quando olho todo caminho percorrido,
acontecimentos passados, sou grata pelo que cada coisa me ensinou,
mas amo de verdade o ELEFANTE.
E todos os acontecimentos da minha vida que já passou como um rio que flui, só os
citarei se for para ensinar ou ilustrar algo. Para mim parecem que já existiram em outras
vidas, como se tivesse reencarnado sem precisar morrer.
Grande Beijo.
Iara de Oliveira Rocha.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário